segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ozônio nas piscinas



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Tratamento de piscinas com ozônio, solução para pessoas com alergia ao cloro




As piscinas são um sonho de consumo nas residências e atração principal nos clubes e condomínios, mas podem causar sérios problemas alérgicos pelo uso indevido do cloro ou pela reação alérgica que o cloro pode causar em pessoas sensíveis. O tratamento da água com ozônio pode eliminar este problema, mesmo a um custo ligeiramente superior ao tratamento convencional com cloro.
É indiscutível o benefício dos exercícios físicos praticados na água. Ajudam a desenvolver a motricidade, sociabilidade e controle respiratório do ser humano, além de servir para entretenimento, lazer e atividades fisioterápicas. O problema é que esses benefícios acabam vindo acompanhados de preocupações ocasionadas pela manutenção inadequada da água das piscinas, o que torna necessário pensar em tratamentos alternativos para a desinfecção de modo eficiente sem afetar a saúde humana, aí é que entra o tratamento da água com ozônio.

Ao escolher a piscina de uma determinada instituição (academia, clube ou colégio) para praticar atividades aquáticas, as pessoas nem sempre levam em conta o tipo de tratamento dado à água naquela instituição.

Isso acontece porque a maioria das pessoas entende que basta a água estar límpida e transparente para ser saudável. Sem dúvida, a aparência é fator básico, pois uma piscina suja dificiilmente estará com a água dentro dos padrões indicados para a saúde humana.

Entretanto, a contaminação invisível é muito mais comum -- e importante -- do que se imagina. Milhares de tipos de bactérias, vírus, fungos, protozoários e microorganismos podem estar presentes em águas transparentes e aparentemente limpas. Além desta contaminação biológica, as próprias pessoas, ao entrar na água, adicionam inúmeros contaminantes, produtos químicos que podem afetar a saúde dos usuários da piscina.

Entre as formas de contaminação trazidas pelos usuários das piscinas podemos citar a transpiração e a urina, as secreções corporais (nasais, faringe, cutâneas) além dos cremes, cosméticos, filmes, pele, cabelos e das bactérias, vírus e parasitas presentes em todos nós mas que, encontrando ambiente propício nas águas mal tratadas, podem proliferar e causar problemas de saúde aos seres humanos.

A forma mais tradicional de tratamento da água de piscina é o cloro, amplamente utilizado por sua reconhecida eficiência. Mas ele também não é perfeito, além de não retirar certos tipos de impurezas e micro-organismos, pode ter um efeito colateral devastador na saúde dos freqüentadores, pois pode causar fortes reações alérgicas nas pessoas que, por um motivo ou outro, têm pouca resistência orgânica ou muita sensibilidade a ele.

Segundo especialistas da área, um dos tratamentos mais eficientes e ecologicamente corretos é o Ozônio (O3), também conhecido como Oxigênio Ativo. Trata-se de um gás natural que protege os seres vivos, como um filtro, dos raios solares malignos.

O ozônio é um poderoso bactericida, algicida, fungicida e viricida -- destrói os microorganismos presentes na água 3.120 vezes mais rápido que o cloro. Além disto, não irrita a pele, os olhos e as mucosas dos usuários.

Aplicado na desinfecção da água, o Ozônio faz o papel de agente microbiológico e oxidante, eliminando as cloraminas, produto vindo da reação do Cloro com todas as impurezas presentes na água). As cloraminas são as grandes vilãs das piscinas, pois agravam problemas alérgicos e respiratórios, causam ardência nos olhos, ressecamento na pele e nos cabelos, descamação do esmalte das unhas, além de deixar cheiro desagradável na água e no corpo. Além de não causar os desconfortos ocasionados pelas cloraminas, o Ozônio reduz os casos de otite (inflamação dos ouvidos).

Como funciona

O sistema é bem simples e pode ser adaptado para instalações já existentes. No site da Ozontechnik, de onde retiramos a figura abaixo, estão diversas explicações e estimativas de custo.



Pelo diagrama acima, vemos que o sistema de tratamento com Ozônio fica na tubulação de retorno da circulação de água da piscina, antes da bomba e do filtro convencional.

Segundo a Ozontechnik, o Ozônio foi usado em tratamento de água de piscina pela primeira vez na década de 1950. Desde então seu uso tem crescido mundialmente. Há mais de 30.000 piscinas na Europa que são tratadas com Ozônio e estima-se que nos Estados Unidos 65% dos seus 3 milhões de piscinas (!) sejam tratadas com Ozônio.

O Ozônio é o mais forte oxidante comercialmente viável, somente o flúor é mais potente. O cloro é um oxidante fraco. O Ozônio mata microorganismos muito mais rápido e mata muitos mais tipos. O Ozônio hoje é usado no tratamento das principais piscinas de competição do mundo. É fato conhecido que os atletas nas Olimpíadas de L.A. se recusaram a nadar em piscinas tratadas com cloro.


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